terça-feira, 1 de setembro de 2015

Jubileu da Diocese de Nampula



A Diocese de Nampula celebra nestes primeiro dias de Setembro o seu Jubileu dos 75anos. Tal acontece também com as outras duas primeiras dioceses (Lourenço Marques/Maputo e Beira).

Em 1984, em vez da única Arquidiocese de Maputo (sufragâneas Xai-Xai e Inhambane) Moçambique passou a contar com mais 2 Arquidioceses (Províncias Eclesiásticas): Nampula (tendo hoje como sufragâneas as Dioceses de Lichinga, Pemba, Nacala e Guruè); Beira, (tendo como sufragâneas as Dioceses de Quelimane, Chimoio e Tete). 

São marcas do crescimento da Igreja no País. Será interessante anotar que a Diocese do Guruè, desmembrada da Diocese de Quelimane, ficou, originariamente, sufragânea da Arquidiocese da Beira, tal como a sua "Mãe"- Quelimane. Mas, com a chegada do actual Bispo Francisco Lerma, homem de especial sensibilidade antropológica e etno-social, passou a ser parte da Província eclesiástica de Nampula. Todos nós sabemos do parentesco próximo do Povo Lomwe (da Alta Zambézia) com o Povo Macua(da Província de Nampula). Há que ter ainda em conta as naturais relações de proximidade económica da Alta Zambézia com Nampula.

Diferentemente do costume, a data de 4 de Setembro não foi, em Nampula,  o terminus da celebração jubilar, mas sim o início. O importante é que se aproveite esta celebração jubilar para animar a Igreja que aqui nasceu ao longo destes 75 anos.

Seria importante que fizéssemos a memória da evangelização neste pedaço de terra moçambicana, parte da Igreja universal, que aqui ganhou feições bem próprias e viveu pelo menos 4 fases bem distintas:

1ª A do 1º Bispo, Teófilo de Andrade;
2ª A do 2º Bispo, Manuel de Medeiros Guerreiro;
3ª A do 3ª Bispo, Manuel Vieira Pinto;
4ª A do arcebispo actual, o 1º moçambicano desta diocese, Tomé Makhweliha