terça-feira, 26 de julho de 2016

Bispo Ernesto - Administrador Apostólico de Nampula

 

Cidade do Vaticano (Agência Fides) – O Santo Padre Francisco, em 25 de julho de 2016, aceitou a renúncia ao governo pastoral da Arquidiocese de Nampula, em Moçambique, apresentada por Dom Tomé Makhweliha, S.C.I., em conformidade ao can. 401§ 2 do Código de Direito Canônico, e nomeou Dom Ernesto Maguengue, Bispo titular de Fornos menor e Auxiliar da mesma Arquidiocese, Administrador Apostólico “sede vacante et ad nutum Sanctae Sedis” desta Sede Metropolitana. (SL) (Agência Fides 25/07/2016)

Aqui está uma solução inteligente! Certamente que o normal teria sido nomear um novo Arcebispo. Se isso não foi feito é porque, obviamente, não houve condições para o fazer. Mas o Bispo Ernesto passa do estatuto de auxiliar a Administrador Apostólico e, portanto, com plenos poderes para gerir a vida da Diocese. Agora, não há restrições de direito!

Assim, assegura-se que a Diocese não fique com sede vacante realmente vazia. O poder pastoral está entregue a alguém que pode conduzir a vida e preparar os caminhos do novo Arcebispo com tranquilidade. De todos os agentes de pastoral de Nampula, particularmente dos presbíteros diocesanos, dependerá, estou certo, a solução definitiva, que poderá ser encontrada, quem sabe, com ele, ou com outro, mas sempre com serenidade e tranquilidade. De qualquer maneira somos desafiados a testemunhar que somos membros de uma Igreja verdadeiramente católica, sem restrições nem limites, sejam de que natureza forem, de origem étnica, regional, culural. É um desafio que, digamo-lo às claras, está deixando todos os protagonistas e observadores, de antenas alerta! Sejamos dignos do desafio! Ultrapassemos os atávicos obstáculos! Já basta de infidelidade cristã!

Embora em cima da hora do anúncio deste notícia, já recebi comunicações de muito apreço pela solução encontrada. Mas também reticentes!  Seja como for, de certeza que iremos entrar num ritmo normal que a debilitada saúde do nosso Arcebispo Tomé, como ele próprio exprimiu na sua carta, não vinha permitindo!

Que Deus nos dê, quanto antes, o Arcebispo que leve em frente a riquíssima e variada experiência pastoral desta Igreja metropolitana!

Entretanto, num só coração e numa só alma, todos façam o seu melhor em sincera comunhão com o Bispo Ernesto que, nos 2 anos de auxiliar, demonstrou bem quanto os seus horizontes eclesiais são dilatados e se não poupou de ir, no seu zelo apostólico, até aos limites da sua condição canónica!